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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Qual Top de 2015 Comprar em 2016?

Fala galera, tudo bom?

Vou escrever um artigo de opinião sobre o que tivemos de top de linha em 2015 no Brasil. Eu não tenho intenção de fazer esse tipo de post, até porque a internet é saturada deles, mas o que mudou no meu modo de pensar é um fator bem relevante que recai sobre nosso Brasil no momento: a revogação da lei do bem.



Os preços dos top de linha atualmente já subiram e os lançamentos de 2016 devem vir a preços ridículos, como pode ser observado no preço do Xperia Z5. Eu já devo alertar que se você é fãboy, poderá ficar irritado com minhas opiniões, mas todas elas são concebidas mediante testes, e apesar de terem essa base, continuam sendo opiniões e podem gerar divergência. Vou começar Justamente pelo top da Sony:

Xperia Z5:

Seguindo a mesma linha de design que se vê há algum tempo na linha Xperia, temos algumas adições importantes na comparação com o Xperia Z3, ou Z3+. Bom, chegamos ao problema do Xperia Z5. Eu quero deixar bem claro que ele é bom. Ele é um aparelho competente, ele teve uma redução no número de aplicativos pré instalados, o que irrita bastante no Xperia Z3. Outro ponto de melhora considerável é a camera. Era muito interessante ver a concorrência utilizando sensores produzidos pela Sony e o Flagship da Sony claramente um passo abaixo. Isso mudou no Xperia Z5 e agora a câmera dele não deixa nada a desejar para os top de linha das concorrentes.
O sensor de impressões digitais incluso no Xperia Z5 é bem competente, funciona de forma precisa. Creio que milésimos de segundos para o desbloqueio via reconhecimento de digital não sejam relevantes pra experiência de uso, por isso sequer tenho um comparativo para fazer nesse ponto. Certo, tudo isso é lindo, mas vamos começar o lado negativo pelo seu assustador preço de R$4.300,00. Absurdo, não há outro adjetivo para esse preço. Não existe melhoria que justifique essa ofensa ao consumidor brasileiro. Só por isso eu já poderia dizer para vocês que o Xperia Z5 não é uma opção a se considerar, mas tem mais alguns pontos que preciso destacar. A câmera que agora captura momentos de forma tão boa quanto a concorrência, tem um tempo ridículo para realizar o pós processamento da captura. Se você vai tirar fotos de forma calma e isolada, ótimo, você tem uma excelente câmera, do contrário, prepare-se para passar raiva.


A tela do bateria do Z5 é inferior à do Z3+ e consideravelmente inferior à do Z3. A Sony é dona do melhor gerenciador de bateria do Android, isso é um fato inegável. Além de prolongar a bateria dos dispositivos, a queda de desempenho quando o Stamina está ativo não acentuada como acontece com outros otimizadores nativos. Porém a cada versão nova de Xperia a capacidade de bateria diminui, tanto fisicamente, quanto na duração de fato.
Eu não recomendo de forma alguma compra do Xperia Z5, seja por questões de custo benefício, seja por ter o Z3+ e o Z3 sendo praticamente equivalentes a ele. Eu sinceramente não entendo a estratégia da Sony em promover lançamentos semestrais para seus flagships, e a grande verdade é que do meu ponto de vista é bem falha. Eu não vou recomendar a compra do Z3, pois ele, apesar de ter sido lançado somente há pouco mais de um ano, está duas gerações atrás do atual e não sabemos dizer quanto tempo receberá suporte, já o Z3+ possui problemas absurdos, principalmente no que diz respeito a aquecimentos que chegam a incomodar. Creio que 2016 não seja um bom ano para ter um Sony.

Moto X Style.

Dentro de uma realidade e respeitando um pouco o dinheiro do consumidor brasileiro, o Moto X Style se apresentou como sendo o top da Motorola. Em seu lançamento já sabíamos que logo haveria o lançamento de uma espécie de Moto Maxx 2, porém a Motorola gosta de tratar o Style como sucessor de fato do Moto X 2014. A primeira pegadinha foi o lançamento do Moto X Play. Em desempenho prático ele é abaixo do Moto X 2014. Ambos tiveram preço de lançamento similar e não havia relação proporcional entre ambos em seus lançamentos, a relevância do Moto X 2014 era muito maior como flagship. Depois de um tempo tivemos o Moto X Style. Dono de um dos designs mais bonitos entre os Smartphones android, assustou pelo upgrade de meia polegada no seu display. Porém a Motorola soube trabalhar a ergonomia do aparelho, bem como a presença de bordas muito pequenas, fazendo com que segurar o Moto X Style seja legal, mesmo para mãos menores. Enfim um aparelho top da Motorola apresentava uma camera decente, igual as concorrentes em situações mais cotidianas, ficando atrás apenas em fotos noturnas ou de iluminação artificial. O desempenho oferecido pelo Snapdragon 808 é similar se não melhor ao do que havia sido lançado com Snapdragon 810, junte isso a um software mais próximo possível de como o Google concebe e a não inclusão de aplicativos de terceiros pré instalados. É um top muito competente.
Porém não podemos deixar de destacar que o upgrade de R$1.000,00 no preço decepcionou, foi bem além das expectativas. Por mais que ele não estivesse mais caro que a concorrência, o público espera custo benefício vindo da Motorola, fator ligeiramente eliminado com o Style. A tela dele é bem controversa. A tecnologia não é boa, não apresenta boa precisão de cores, cansa a visão por apostar em um brilho absurdo, junto de níveis também absurdos de branco. Se no exterior a adoção do TFT significou a manutenção do preço na faixa dos US$500,00, aqui no Brasil a queda na qualidade não vem com nenhum benefício. A bateria do Moto X Style está longe de entregar o que a concorrência entrega com a mesma capacidade. O não investimento em um gerenciamento de energia nativo é algo que incomodou bastante os fãs na época do Moto X de segunda geração e mais uma vez foi esquecido pela Motorola.
Mesmo com tantas ressalvas, a ausencia dos Nexus no Brasil fazem com que eu recomende o Moto X Style. Dono de um design lindo, podendo ser personalizado no Moto Maker, desempenho similar à concorrência, com melhorias significativas nos sensores de câmera, mesmo que a grande vantagem no que diz respeito a custo benefício não exista mais, o aparelho é bom e agrada a quem gosta de um software mais puro.
Pode ser comprado diretamente da Motorola, com o benefício do Moto Maker por R$2499,00, porém, se não quiser customizar, há a possibilidade de encontrar até mesmo por cerca de R$1900,00.

LG G4

A LG foi a primeira a dizer que a má construção do Snapdragon 810 o tornava inviavel de ser embarcado em um flagship, pelo menos no primeiro semestre. Diante disso e do quase monopólio da Qualcomm na manufatura de chips de processamento o LG G4, top de linha da marca foi concebido com a versão 808. Muito se especulou sobre perdas em relação ao desempenho da concorrência, porém isso só podia ser observado em benchmarks, na prática a coisa era bem melhor para quem usava o 808. Dono de um sensor de camera com altíssima abertura, o LG G4 bateu a concorrência em comparativos de câmera quando o assunto eram fotos noturnas. A entrada de luz é bem grande. A Launcher da LG, elogiada por sua elegância e facil customização foi otimizada e passou a apresentar maior estabilidade, não sendo observados mais os Lags que se viam no G3. O G3 era dono também uma controversa tela quad HD, que apesar de muitos pixels, apresentava niveis pífios de brilho e contrastes, ficando praticamente invisivel no sol. Ponto para o Quantum IPS que embarcou o G4, adicionando muito mais usabilidade à tela. A carcaça de plástico trouxe benefícios que foram usurpados dos outros Flagships. A tampa removível podendo ser em couro, muito bonita por sinal, permite que a bateria possa ser substituída pelo próprio usuário. Eu não acho isso indispensável, pois nunca mantive mais que uma bateria por aparelho, porém é extremamente simples trocar a bateria caso a necessidade surja. A ergonomia do G4 também é boa e mesmo sendo um aparelho de 5,5" de tela, segura-lo é agradável mesmo para mãos menores.
A LG também não se rendeu à suspensão do uso de cartões Micro SD. Esse é outro ponto que eu não faço muita questão de ter em meu aparelho, porém, mais opções nunca é pior que menos opções quando falamos de tecnologia.


Eu devo dizer que a tela do LG G4 é bem lavada. Ela apresenta uma imprecisão absurda das cores exibidas para um top de linha. É nítido que apesar de estável, o LG G4 tem desempenho levemente inferior à concorrência. Os 2900 mah do G4 da bateria do G4 desempenha um bom papel em stand by, porém é drenada rapidamente em uso um pouco mais pesado, de forma mais rapida do que se espera para a capacidade. O gerenciador de energia do G4 é bem ruim, mesmo em uma interface toda customizada, não trás nada de diferente do que o próprio Android já faz.
Atualmente é possível encontrar o LG G4 por cerca de R$1.800,00, mesmo que o preço oficial da LG seja mais alto. No kit do G4 você encontra um fone de ouvido melhor do que em qualquer outro kit de um flagship e i sso lhe causa uma economia de aproximadamente R$100,00, principalmente para quem curte bastante música ou utiliza os fones em transportes públicos e locais mais barulhentos, portanto eu recomendo a compra do LG G4.

Galaxy S6.

Existe empresa mais controversa que a Samsung? Com a Samsung rola aquela história de "me ame ou me odeie". Ninguém pode negar que a Samsung se esforça e esse esforço foi bem representado pelo Galaxy S6. Com o melhor design dessa geração, pelo menos na minha opinião, uma câmera que pra uso prático se mostra a melhor, o melhor processador do ano, junto de uma famigerada Touchwiz remodelada e bem mais leve, o Galaxy S6 é um flagship da Samsung que voltou a fazer história. A Samsung ousou ao bater de frente com a Apple com seu Galaxy S, sofreu por muitos anos. Com um sistema próprio bem ruim como encontrado no S4, o não desenvolvimento de um chipset próprio faziam com que a Samsung no máximo se igualasse à concorrência, ou perdesse em muitos casos, algo nítido desde o Galaxy S4. Isso mudou em 2015, quando a Samsung voltou a acertar a mão no quesito desempenho. O S6 com seu Exynos tem desempenho ligeiramente superior ao que utiliza Snapdragon 810, porém sem gastar tanta energia e sem esquentar tanto.
A tela do Galaxy S6 é a melhor tela presente em um smartphone até o momento. Ela não cansa os olhos, tem uma precisão absurda na apresentação de cores, eficiência energética. O S6 possui um sensor de impressões digitais, sensores para medir batimentos cardíacos que, apesar de não tão uteis em um celular, se você quiser estarão ali para você usar. A duração de bateria é bem "apenas ok", mas não houve queda de duração em relação ao S5 mesmo com a redução da capacidade.
A Samsung baseou sua campanha de marketing do S5 em dizer que o Samsung podia fazer coisas que o iPhone não podia. Pois bem, veio o S6 e a Samsung usurpou os diferenciais. Não há mais certificação de proteção contra resíduos líquidos e sólidos, a IP 67 presente no S5. Não há mais entrada para cartões de memória, bem como não há versão dual chip. Tudo isso vem como ponto negativo, ninguém espera sucessões com queda de possibilidades e a Samsung nem pode mais fazer marketing em cima de um diferencial que ela arbitrariamente abandonou.


A duração da bateria, como citado anteriormente é "somente ok", porém sem o modo de economia de energia, ao manter os sensores ativos, bem como instalar bastantes programas que executem sincronização, o comportamento da bateria sem o modo de economia de energia ativo é ruim, ela simplesmente se esvai de forma mito rapida. Um outro problema é o modo de economia de energia do S6. Ele funciona bem, porém ele drena totalmente o desempenho do aparelho, fica parecendo que você tem um intermediário nas mãos. Até mesmo fazer o desbloqueio pelo sensor de digitais fica sofrível, portanto, economia de energia acaba sendo viável somente para quando o aparelho vai ficar em stand by.
O preço de lançamento do S6 assustou, porém todos sabíamos que não duraria muito e foi o que aconteceu. Já é possível encontrar o Galaxy S6, versão de 32GB por cerca de R$2.000,00 no varejo on line, por isso eu recomendo a compra do mesmo.

Todos os aparelhos citados são ótimos e o motivo de eu criar esse post é uma provável onda de lançamentos por praticamente R$4.000,00 no ano de 2016. Além desse preço desrespeitoso, dificilmente trarão elementos tecnológicos tão significativos que valham tanto dinheiro assim, será um fenômeno parecido com versões "S" do iPhone.

É sabido também que com a chegada da nova leva de aparelhos os preços devem cair, tornando os aparelhos citados opções extremamente interessantes. Em um ano tão conturbado como promete ser 2016, sem leis de incentivo à aquisição de aparelhos, olhar para 2015 para se manter com um top é algo que eu considero imprescindível para não jogar dinheiro fora com lançamentos de 2016.

Espero ter ajudado com esse pequeno demonstrativo e a quem for comprar, boas compras :D

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